Isabella Barbosa

Por Isabella Barbosa Pensando bem, conversão é isto: o homem abrindo mão de ser e de “conhecer” à parte de Deus para submeter-se a Seu plano, à Sua vontade. É uma espécie de retorno ao Éden, de “sim” ao senhorio d’Ele, negado naquele jardim. Isso é inaceitável e chega a ser escandaloso em uma sociedade como a nossa, que cultua a liberdade (mas liberdade é uma palavra que tem distintos significados), que cultua a independência, a vontade própria. Como se tudo isso fosse alguma novidade... Essa “tela” já foi pintada desde Gênesis 3. Para quem quiser conferir, Gênesis 3 (Bíblia Nova Versão Internacional): 1 Ora, a serpente era o mais astuto de todos os animais selvagens que o Senhor Deus tinha feito. E ela perguntou à mulher: "Foi isto mesmo que Deus disse: ‘Não comam de nenhum fruto das árvores do jardim’? " 2 Respondeu a mulher à serpente: "Podemos comer do fruto das árvores do jardim, 3 mas Deus disse: ‘Não comam do fruto da árvore que es...

( Gostaria de ter escrito isso, mas o texto é de Ruth Manus, publicado no Estadão. Tive acesso em um compartilhamento da Profa Virgínia Spinassé. "Obrigada, Professora."   Fonte:  http://vida-estilo.estadao.com.br/blogs/ruth-manus/a-triste-geracao-que-virou-escrava-da-propria-carreira-2/) E a juventude vai escoando entre os dedos. Era uma vez uma geração que se achava muito livre. Tinha pena dos avós, que casaram cedo e nunca viajaram para a Europa. Tinha pena dos pais, que tiveram que camelar em empreguinhos ingratos e suar muitas camisas para pagar o aluguel, a escola e as viagens em família para pousadas no interior. Tinha pena de todos os que não falavam inglês fluentemente. Era uma vez uma geração que crescia quase bilíngue. Depois vinham noções de francês, italiano, espanhol, alemão, mandarim. Frequentou as melhores escolas. Entrou nas melhores faculdades. Passou no processo seletivo dos melhores estágios. Foram efetivados. Ficaram orgulhos...