Sobre a abordagem do Fantástico a respeito da temática Infância, arte e preconceito (em 09 de outubro de 2017)
Sobre a abordagem do FANTÁSTICO a respeito das questões da infância, da arte e do preconceito...
Foram apresentados argumentos muito bem montados e articulados, mas numa só direção. Foram tão bem dirigidos, que quem discorda precisa se enxergar como retrógrado, desinformado, preconceituoso, para não falar de defensor de "discurso de ódio" (esse termo tem sido usado cada vez mais. Fiquemos de olho nos contextos em que aparece. Daqui a pouco toda oposição será tachada de "ódio". É um discurso que está se instalando e tem propósitos bem definidos).
Se o objetivo do programa era a suposta "reflexão" e o diálogo, caberia apresentar contrapontos, não? Dar voz a pessoas que discordam dessa visão de que não há valores absolutos e que, portanto, cabe tudo; que o limite é apenas a lei, seja na arte, seja na vida. Mas, para esse contraponto, seria necessário levar pessoas bem articuladas, que fundamentam seus argumentos em bases bem estruturadas; não as figuras estranhas, estereotipadas, quase caricaturais, que tentam colar nos opositores, como se toda oposição fosse insana e grotesca.
Voltando à questão da lei, como confiar em sua suficiência, quando nos deparamos com o fato de que a lei, por vezes, suscita distintas interpretações? Ficamos a mercê da subjetividade mais uma vez, haja vista, por exemplo, que o ECA foi evocado por quem viu como violência a exposição da criança à "performance artística" no MAM - como eu - e por quem nada viu demais). E quando as leis expressam valores morais, elas deverão ser mudadas, porque são pautadas em cosmovisão judaico-cristã? Isso já não está sendo proposto?
Se o caminho é a desconstrução dos valores, abaixo o respeito, abaixo a razoabilidade, abaixo o juízo e a prudência, abaixo a sensatez e a lucidez - desde que a lei não seja ferida! É essa a sociedade que estão tentando construir? É isso que chamam de liberdade?
Pelo menos no que diz respeito à arte, esse é o sentido pretendido. Opor-se a esse sentido, não significa querer colocar amarras no fazer artístico. Mas, em minha opinião, a ARTE está sendo maculada por uma pseudo arte, por uma "arte" rasa, justificada apenas pela intenção, pois de tão chula e pobre, jamais seria enquadrada como tal. E esta pseudo arte, que temos visto crescer ultimamente, está a serviço de grupos que sabem muito bem o que fazem: querem nos fazem crer que, a partir da arte, tudo pode. Liberdade é a palavra de ordem. No entanto, tenho aprendido com um livro antigo que nosso coração é enganosos e desesperadamente corrupto e necessitamos de freios, os princípios morais fazem parte deles. Sem tais freios, estaremos perdidos. Quando esses valores forem sendo vencidos, um a um, penso que a lei já não susterá mais.
Realmente, Fantástico, precisamos pensar!!!
A propósito, lembro de mais uma afirmação desse Livro Antigo e a reafirmo com todas as minhas forças: "Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais (...) porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor." - Josué 24:15.
Foram apresentados argumentos muito bem montados e articulados, mas numa só direção. Foram tão bem dirigidos, que quem discorda precisa se enxergar como retrógrado, desinformado, preconceituoso, para não falar de defensor de "discurso de ódio" (esse termo tem sido usado cada vez mais. Fiquemos de olho nos contextos em que aparece. Daqui a pouco toda oposição será tachada de "ódio". É um discurso que está se instalando e tem propósitos bem definidos).
Se o objetivo do programa era a suposta "reflexão" e o diálogo, caberia apresentar contrapontos, não? Dar voz a pessoas que discordam dessa visão de que não há valores absolutos e que, portanto, cabe tudo; que o limite é apenas a lei, seja na arte, seja na vida. Mas, para esse contraponto, seria necessário levar pessoas bem articuladas, que fundamentam seus argumentos em bases bem estruturadas; não as figuras estranhas, estereotipadas, quase caricaturais, que tentam colar nos opositores, como se toda oposição fosse insana e grotesca.
Voltando à questão da lei, como confiar em sua suficiência, quando nos deparamos com o fato de que a lei, por vezes, suscita distintas interpretações? Ficamos a mercê da subjetividade mais uma vez, haja vista, por exemplo, que o ECA foi evocado por quem viu como violência a exposição da criança à "performance artística" no MAM - como eu - e por quem nada viu demais). E quando as leis expressam valores morais, elas deverão ser mudadas, porque são pautadas em cosmovisão judaico-cristã? Isso já não está sendo proposto?
Se o caminho é a desconstrução dos valores, abaixo o respeito, abaixo a razoabilidade, abaixo o juízo e a prudência, abaixo a sensatez e a lucidez - desde que a lei não seja ferida! É essa a sociedade que estão tentando construir? É isso que chamam de liberdade?
Pelo menos no que diz respeito à arte, esse é o sentido pretendido. Opor-se a esse sentido, não significa querer colocar amarras no fazer artístico. Mas, em minha opinião, a ARTE está sendo maculada por uma pseudo arte, por uma "arte" rasa, justificada apenas pela intenção, pois de tão chula e pobre, jamais seria enquadrada como tal. E esta pseudo arte, que temos visto crescer ultimamente, está a serviço de grupos que sabem muito bem o que fazem: querem nos fazem crer que, a partir da arte, tudo pode. Liberdade é a palavra de ordem. No entanto, tenho aprendido com um livro antigo que nosso coração é enganosos e desesperadamente corrupto e necessitamos de freios, os princípios morais fazem parte deles. Sem tais freios, estaremos perdidos. Quando esses valores forem sendo vencidos, um a um, penso que a lei já não susterá mais.
Realmente, Fantástico, precisamos pensar!!!
A propósito, lembro de mais uma afirmação desse Livro Antigo e a reafirmo com todas as minhas forças: "Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais (...) porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor." - Josué 24:15.
Que o Senhor nos encontre fiéis no pouco.
ResponderExcluire não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que proveis qual é a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
Romanos 12:2