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Sobre a questão do preconceito

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 Isabella Barbosa

A bem da verdade e sendo inteligentes em nosso raciocínio, não existe esse tal de não preconceito. Todos temos ideias pré-concebidas. Quem vive de forma "livre", uma espécie de "mente fresca sabor de hortelã" (Dalrymple), fazendo o  que deseja seu desejo, carrega em si claros preconceitos. Alguns deles: princípios morais, que cerceiam certas vontades, basilares à construção de nossa sociedade e observados por muitíssimos ainda hoje, não têm valor; os que por eles são guiados são ultrapassados e retrógrados, conservadores (Atenção! Estão trabalhando para dar a essa palavra  o sentido de algo mal e perverso); os conservadores, retrógrados e ultrapassados devem ser combatidos; a vontade é quase soberana, somente a lei é o limite da ação.
Portanto, dizer não ter preconceito é mais uma estratégia de um discurso que tem em si a aparência de virtude, mas que, na verdade, é o radicalismo da vontade individual. É a chave para abrir a porta à expansão das permissões e à satisfação dos egos. E por que não dizer à deificação da vontade? E se é assim, onde iremos parar?
Pelo menos, aceitemos esta verdade, não sejamos hipócritas: a exclusão de "preconceitos" cede lugar a outros tantos! A questão é escolher quais as ideias que, preexistindo às nossas ações, irão conduzi-las.
Minha sábia mãe concluiu, após uma rápida conversa sobre essa ideia de não se ter preconceitos: "Tão sabidos e tão tolos!". Sinteticamente revelador...

Cabe concluir com esse texto: "Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas." (Filipenses 4.8).  Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!

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