Isabella Barbosa
Portanto, dizer não ter preconceito é mais uma estratégia de um discurso que tem em si a aparência de virtude, mas que, na verdade, é o radicalismo da vontade individual. É a chave para abrir a porta à expansão das permissões e à satisfação dos egos. E por que não dizer à deificação da vontade? E se é assim, onde iremos parar?
Pelo menos, aceitemos esta verdade, não sejamos hipócritas: a exclusão de "preconceitos" cede lugar a outros tantos! A questão é escolher quais as ideias que, preexistindo às nossas ações, irão conduzi-las.
Minha sábia mãe concluiu, após uma rápida conversa sobre essa ideia de não se ter preconceitos: "Tão sabidos e tão tolos!". Sinteticamente revelador...
Cabe concluir com esse texto: "Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre,
tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo
o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor,
pensem nessas coisas." (Filipenses 4.8). Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!
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