Esse texto1 trouxe alento a minha alma, silenciou a inquietação gerada pelo dia de hoje. A negação da verdade é também uma tentativa de estabelecer uma nova verdade, ainda que tenha outro nome, que seja apresentada sobre outras bases epistemológicas. Valeu a leitura!!!! Compartilho fragmento:
"Aqui, novamente, cabe reconhecer que uma parte importante do contraponto modernidade e pós-modernidade diz respeito à linguagem, compreendendo pensamento e linguagem, ou melhor, compreendendo pensamento, linguagem e realidade, em suas múltiplas articulações. Talvez seja por isso que modernidade e pós-modernidade tanto parecem polarizar-se como mesclar-se; simultaneamente distinguem-se e fundem-se. Seriam estilos de pensamento e narração distintos, mas reciprocamente referidos, determinados, nos quais se expressam as inquietações de uns e outros, a todo o mundo, no sentido de taquigrafar, codificar, esclarecer, compreender, explicar, imaginar ou mitificar o que há de complexo, contraditório, opaco ou infinito na realidade, nebulosa misteriosa.
Talvez se possa afirmar, em outra entonação, que toda narrativa, seja ela moderna ou pós-moderna, busca a possibilidade de tornar-se não só metanarrativa, mas apresentar-se também como o primeiro e único livro, primordial e seminal, a partir do qual todos os outros, presentes, futuros e passados, deveriam ser vistos apenas como adendos, prólogos, episódios, comentários, fragmentos."
"Aqui, novamente, cabe reconhecer que uma parte importante do contraponto modernidade e pós-modernidade diz respeito à linguagem, compreendendo pensamento e linguagem, ou melhor, compreendendo pensamento, linguagem e realidade, em suas múltiplas articulações. Talvez seja por isso que modernidade e pós-modernidade tanto parecem polarizar-se como mesclar-se; simultaneamente distinguem-se e fundem-se. Seriam estilos de pensamento e narração distintos, mas reciprocamente referidos, determinados, nos quais se expressam as inquietações de uns e outros, a todo o mundo, no sentido de taquigrafar, codificar, esclarecer, compreender, explicar, imaginar ou mitificar o que há de complexo, contraditório, opaco ou infinito na realidade, nebulosa misteriosa.
Talvez se possa afirmar, em outra entonação, que toda narrativa, seja ela moderna ou pós-moderna, busca a possibilidade de tornar-se não só metanarrativa, mas apresentar-se também como o primeiro e único livro, primordial e seminal, a partir do qual todos os outros, presentes, futuros e passados, deveriam ser vistos apenas como adendos, prólogos, episódios, comentários, fragmentos."
1. Octavio Ianni. Língua e sociedade.
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