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Mostrando postagens de 2017

Sobre a abordagem do Fantástico a respeito da temática Infância, arte e preconceito (em 09 de outubro de 2017)

Sobre a abordagem do FANTÁSTICO a respeito das questões da infância, da arte e do preconceito... Foram apresentados argumentos muito bem montados e articulados, mas numa só direção. Foram tão bem dirigidos, que quem discorda precisa se enxergar como retrógrado, desinformado, preconceituoso, para não falar de defensor de "discurso de ódio" (esse termo tem sido usado cada vez mais. Fiquemos de olho nos contextos em que aparece. Daqui a pouco toda oposição será tachada de "ódio". É um discurso que está se instalando e tem propósitos bem definidos). Se o objetivo do programa era a suposta "reflexão" e o diálogo, caberia apresentar contrapontos, não? Dar voz a pessoas que discordam dessa visão de que não há valores absolutos e que, portanto, cabe tudo; que o limite é apenas a lei, seja na arte, seja na vida. Mas, para esse contraponto, seria necessário levar pessoas bem articuladas, que fundamentam seus argumentos em bases bem estruturadas; não as figuras es...

Sobre a absolvição da corrupção no TSE

Internet detox: sobre uma (nova) relação com o tempo e com a internet

Isabella Barbosa Ah, nossa relação com o tempo. Tenho refletido sobre isso nos últimos dias. Cada vez mais nos deparamos com indicações sobre o quanto estamos apressados, sobre como o tempo se tem esgotado sem o menor sinal de que o estejamos “domando”. A sensação é de que ele tem nos engolido e nos vemos estressados, tentando viver como se o nosso alvo estivesse sempre vários passos à frente. Uso o plural, porque é confortável o distanciamento que ele gera para quem escreve, mas o fato é que EU tenho me visto assim. A barganha por um segundo mais de sono, o desespero que a tal musiquinha do celular gera, anunciando “A correria vai começar”, são indicadores de que a situação anda nada bem. Tenho aberto os olhos para enxergar isso, mas até pouco tempo não era assim. Estava convencida de que OS OUTROS sofriam desse problema, não eu, afinal tenho bons momentos de folga durante a semana, privilégio de poucos. Mas, fui percebendo alguns sinais de que não estava em céu de briga...

Expressando minha indignação com "Deu onda"

Vou tentar tecer este texto esquivando-me do discurso religioso,  a fim de que fique claro que não se trata de religião,  mas de cidadania.  Ele é fruto do juízo de alguém que tem pasmado diante das incongruências com as quais tem se deparado. Assistimos à crescente popularidade de uma música,  ou simulacro de música, intitulada "DEU ONDA". Dentre outras pérolas, ela diz "Não preciso mais beber nem fumar maconha,  que a sua presença me deu onda".  Mas,  o mais chocante são as expressões "Que vontade de fuder, garota" e, mais ainda, a degradante frase "Meu PAU te ama".  A música nasce com essas  famigeradas frases que foram, a posteriori,  alteradas para "Que vontade de te ver, garota" e "O PAI te ama",  a fim de soar menos impactante e,  portanto,  aceitável.  Essa aceitação é corroborada,  por exemplo, no fato de ter sido celebrada recentemente em um programa matutino diário,  cuja apresentadora foi...

"Geração MIMIMI"

Fim da linha

Nosso tempo

Silentes

O que temos para hoje (...) vazio!