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Mostrando postagens de julho, 2013

A mesa do auditório: sobre educação e educadores (por Isabella Barbosa)

Era fim de mais um congresso de educação de grande porte. Por ele passaram inúmeros especialistas, literalmente formadores de opinião que, por meio de seus discursos repletos de números, conceitos, retórica, gestaram em muitos ouvintes (pois nem todos que têm ouvidos, ouvem) ideias e ideais que tocam, em maior ou menor proporção, a questão do ensinar e do aprender, assentes no chão da escola. Não faltaram abordagens sobre métodos,  processos e contextos, sobre caminhos para a qualidade da educação. No entanto, quem tem ouvidos e quer ouvir, ouve, uma conversa de fila disso ou daquilo chamou minha atenção: "Não adianta. Eu quero mesmo é sair de sala de aula. A educação não tem jeito!".  O que é isso?, pensei eu, o intuito do que ouvimos não era gerar esperança pela sinalização de caminhos a serem seguidos?  Ao entrar no espaço destinado à última palestra, deparei-me com uma imagem esclarecedora: a mesa do auditório sendo desnudada para mudanças em sua configuração. A cena...

A multiplicação dos pães mexicanos

Essa história missionária é muito bonita e pode ser usada para falar com as crianças sobre o serviço a Deus, sobre o fato de podermos, mesmo pequenos, ser instrumentos para abençoar outras pessoas. Ao ouvi-la, há crianças que se emocionam visivelmente. Bom trabalho! Download de A multiplicação dos pães mexicanos

O menino de nove sombreiros

Esta é uma história missionária que pode ser usada para evangelizar as crianças, destacar a importância do compromisso com a verdade, entre outros fins. Para conseguir ainda mais atenção delas, use martelo, prego e madeira reais e coloque um a um enquanto conta a história. Mostre às crianças as marcas deixadas... Faça a aplicação ao final.  Deus abençoe! IMAGEM 1 Mapa do México mostrando a região onde Pablo morou em ralação aos Estados Unidos e América Central. IMAGEM 2 Pablo morava no México. Ele usava 9 sombreiros (chapéus), não porque estava frio no México (porque fica muito quente), nem porque tinha nove cabeças (porque ele tinha só uma cabeça como você e eu), mas sim porque ele vendia sombreiros. Ele sabia que podia vender nove sombreiros num só dia, o serviço estava bom e voltava para casa contente. Ele andava nas ruas gritando: - Sombreiros! Ó sobreiros bonitos! Sobreiros baratos! Só R$ 10,00.             Um ...
(...) tanto o erro quanto o pecado têm essa característica de que quanto mais profundos, menos as suas vítimas suspeitarão da sua existência; trata-se de maldades mascaradas. ( C. S. Lews)
Obedecendo (a Deus) uma criatura racional assume o seu papel criatural conscientemente, revertendo o ato pelo qual todos nós caímos, e fazendo a dança de Adão dar meia volta e retornar. ( C. S. Lews )

Desafios à profissão docente I – A questão do limite (Por Isabella Barbosa)

É certo que o professor é um eterno aprendente e quando se sente pronto, sabendo tudo, está, no mínimo, no caminho contrário ao da sabedoria. Algumas situações nos desafiam à reflexão, a (re)construções, à busca de novas respostas, portanto, à aprendizagem. Por vezes nos deparamos com novas turmas, novos estudantes que representam um desses desafios. E é como desafios que precisam ser enxergados, para que suscitem esforços na busca por respostas e não rótulos e/ou veredictos. Diante de um desses desafios e procedendo a tal reflexão, percebi algumas características básicas, que provavelmente perpassam muitas outras turmas. Uma delas é a questão da necessidade de limite. Limite é deixar claro até onde se pode ir. Sabemos que muito da agitação, da “agonia” de crianças e adolescentes é fruto da falta de limites. Certamente a responsabilidade por essa situação não se restringe apenas à vida escolar, mas é dividida com os pais/responsáveis. Cada vez mais ocupados e distantes, muitos se...
(...) juntamente com o prazer que oferece, a leitura gera reflexão, faz geminar ideias, impulsiona o raciocínio, ensina silenciosamente a escrever e a falar com clareza, estimula a imaginação, amadurece a sensibilidade etc. (...) Esta descoberta íntima, personalíssima da leitura, jamais será tardia. ( Gabriel Perissé)
Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo. E examinai, sobretudo, o que parece habitual. Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural, nada deve parecer impossível de mudar. ( Bertolt Brechet)

Degraus da ilusão

Lya Luft Fala-se muito na ascensão das classes menos favorecidas, formando uma “nova classe média”, realizada por degraus que levam a outro patamar social e econômico (cultural, não ouço falar). Em teoria, seria um grande passo para reduzir a catastrófica desigualdade que aqui reina.Porém receio que, do modo como está se realizando, seja uma ilusão que pode acabar em sérios problemas para quem mereceria coisa melhor. Todos desejam uma vida digna para os despossuídos, boa escolaridade para os iletrados, serviços públicos ótimos para a população inteira, isto é, educação, saúde, transporte, energia elétrica, segurança, água, e tudo de que precisam cidadãos decentes. Porém, o que vejo são multidões consumindo, estimuladas a consumir como se isso constituísse um bem em si e promovesse real crescimento do país. Compramos com os juros mais altos do mundo, pagamos os impostos mais altos do mundo e temos os serviços (saúde, comunicação, energia, transportes e outros) entre os piores ...

No meio do caminho havia um menino... e abriu os meus olhos

Por Isabella Barbosa Há tempo vinha me inquietando e, por isso, pensando, refletindo, buscando respostas para a relação escola e tecnologia, mais especificamente alunos conectados e sala de aula. Muitos são os termos usados para nominá-los:   nativos digitais, Homo Zappiens, geração digital, geração de rede, cybergeração, geração instantânea, geração Y, Z,   todos expressam a relação desse público com as tecnologias da informação e da comunicação. O discurso vigente, pelo menos em destaque na agenda de muitos encontros sobre educação, é a adaptação da escola a tal realidade. Alunos conectados - multitarefas, que pensam hipertextualmente, que não suportam discursos lineares e hierarquização do conhecimento - requerem escolas atualizadas, cujo fazer pedagógico seja mediado pelas mídias digitais, imprescindíveis para a construção do conhecimento nesse contexto. É preciso   tecnologizar   as escolas... indistintamente?!  Bem, uma cena me fez repensar a pr...

E vesti o verde e amarelo sem culpa - Por Isabella Barbosa

Brasil 3, Espanha 0 . Vitória do Brasil na Copa das Confederações! Não foi assim uma final de Copa do Mundo, mas foi uma vitória convincente, merecida, conquistada por gigantes como David Luiz, que ensinou que ainda não é gol se a rede não tremeu; como Fred, o grande centro-avante que mostrou que é preciso acreditar sempre, pois “ vai que dá? !”. Foi uma vitória que passou a limpo linhas mal escritas de outras tantas finais que arrancaram do brasileiro o grito de É CAMPEÃO!!! E finalmente vesti verde e amarelo sem culpa. A sensação de redenção não se deu necessariamente pela bravura da Seleção, não! O verde e amarelo foi vestido sem culpa, pois esteve presente nos últimos dias, protagonizando a ida às ruas por um país melhor. Sempre me incomodou o “ Eu sou brasileiro com muito orgulho, com muito amor ” no contexto do futebol, pois expressava uma brasilidade fugaz, fumaça que se dissipa quando a alegria da conquista se acalma. Mas hoje não, cada “ Eu sou brasileiro com muito orgulho, ...