Brasil 3, Espanha 0. Vitória do Brasil na Copa das
Confederações! Não foi assim uma final de Copa do Mundo, mas foi uma vitória
convincente, merecida, conquistada por gigantes como David Luiz, que ensinou
que ainda não é gol se a rede não tremeu; como Fred, o grande centro-avante que
mostrou que é preciso acreditar sempre, pois “vai que dá?!”. Foi uma vitória que passou a
limpo linhas mal escritas de outras tantas finais que arrancaram do brasileiro
o grito de É CAMPEÃO!!! E finalmente vesti verde e amarelo sem culpa. A
sensação de redenção não se deu necessariamente pela bravura da Seleção, não! O
verde e amarelo foi vestido sem culpa, pois esteve presente nos últimos dias,
protagonizando a ida às ruas por um país melhor. Sempre me incomodou o “Eu sou brasileiro com muito orgulho,
com muito amor” no contexto do futebol, pois
expressava uma brasilidade fugaz, fumaça que se dissipa quando a alegria da
conquista se acalma. Mas hoje não, cada “Eu sou brasileiro com muito orgulho, com muito amor” que ecoou nos estádios me fez
lembrar o canto do povo, dos milhares de brasileiros que, com o discernimento
necessário ou não, têm assumido as ruas, o dever e o direito que sempre lhe
couberam de erguer a voz e exigir, de exteriorizar sua insatisfação e apontar
os caminhos pelos quais o futuro deve ser trilhado: mais educação, menos
corrupção, mais saúde, menos desigualdade, melhor moradia, menos exploração,
mais segurança... enfim, dignidade, equidade, justiça, garantia de direitos
inalienáveis. E o verde e amarelo foi
vestido sem culpa, pois não só a Seleção fez seu “dever de casa”, mas nós, povo
brasileiro, estamos fazendo também.
Essa história missionária é muito bonita e pode ser usada para falar com as crianças sobre o serviço a Deus, sobre o fato de podermos, mesmo pequenos, ser instrumentos para abençoar outras pessoas. Ao ouvi-la, há crianças que se emocionam visivelmente. Bom trabalho! Download de A multiplicação dos pães mexicanos
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